Revisitando o Caso Trindade
O caso do OVNI de Trindade sempre deu muito o que falar, ele foi investigado pelo Dr. Olavo Fontes, um dos primeiros ufólogos brasileiros da geração dos anos 50 e foi um dos primeiros casos brasileiros a ficar famoso no exterior, sendo publicado inclusive nos boletins da APRO, o primeiro centro de estudos civis para Discos Voadores.
O caso Trindade tem 2 partes importantes, a primeira delas se trata dos avistamentos que foram feitos pela população por dias antes das tais fotos serem tiradas e a segunda se trata da legitimidade das fotos que foram tiradas por Almiro Baraúna e vendidas para a Revista Cruzeiro, essas sim! o grande motivo de tanta polêmica.
Por décadas os especialistas se debruçaram por essas fotos sem que ninguém chegasse a um relatório definitivo de sua legitimidade, já Baraúna jurava que eram reais e que jamais teria como fazer uma farsa daquelas, no entanto, em 2010, o jogo parecia ter sido finalizado e a fraude das fotos da Ilha de Trindade finalmente expostas.
Durante uma reportagem para o Fantástico, que literalmente colocava a ufologia no pau e questionava até a Operação Prato, familiares do já falecido Almiro Baraúna, afirmaram que o fotógrafo havia forjado as fotos colocando duas colheres uma em cima da outra para imitar o formato do objeto.
Após isso, a polêmica só aumentou, muitos ufólogos continuaram a defender que as fotos eram reais e outros simplesmente aceitaram a explicação dada no Fantástico, mas como na Ufologia tudo é um carrossel de emoções e um labirinto de enigmas, eis que recentemente a Marinha liberou um documento onde atesta sim a legitimidade das fotos e avistamento feito por Baraúna e mais de 20 tripulantes na embarcação.
O Fato é seguinte, Baraúna viu e fotografou um objeto voador não identificado sob o testemunho de mais de 20 oficiais da Marinha Brasileira e inclusive o Capitão da embarcação e as fotos são sim legítimas, o que não explicaria porque a parente do Almiro Baraúna MENTIU em rede nacional sobre a falsidade das fotos.
A segunda possibilidade é que as fotos são falsas e que a Marinha Brasileira foi conivente e participou de uma conspiração, sem qualquer motivo e explicação, sobre um disco voador passeando na ilha de Trindade o que também não explicaria o avistamento de dezenas de pessoas de um objeto não identificado nos dias anteriores...
É companheiros de jornada ufológica, parece que esse caso está longe de ter um fim.
Vou transcrever aqui uma reportagem muito esclarecedora sobre o assunto e vocês tiram suas próprias conclusões.
Reportagem publicada pelo O GLOBO em 2010 afirma que as fotografias do Disco Voador da Ilha de Trindade nada mais eram do que uma montagem realizada pelo fotógrafo Almiro Baraúna. Segundo O Globo a afirmação teria vindo de um sobrinho do fotógrafo e a coisa ficou conhecida como a montagem do século.
Todavia, a Revista Sociedade Militar teve acesso a documentos confidenciais que mostram que a coisa não é bem assim e que o avistamento de fato acontece. Um oficial narra que pelo menos 20 militares, entre elas um oficial médico, testemunharam a coisa, “a sua velocidade era incrível”.
Todavia, a Revista Sociedade Militar teve acesso a documentos confidenciais que mostram que a coisa não é bem assim e que o avistamento de fato acontece. Um oficial narra que pelo menos 20 militares, entre elas um oficial médico, testemunharam a coisa, “a sua velocidade era incrível”.
Diz o relatório de fim de comissão, documento que sempre é exigido dos militares que comandam viagens ou operações na Marinha do Brasil, que no dia 31 de dezembro de 1957 foi enviado um “radio cifrado” ao Estado Maior da Armada comunicando “haver sido avistado sobre a ilha um objeto voador não identificado na forma de um elipsoide de revolução bem achatado, a cerca de 1600 metros de altura e se “deslocando a velocidade vertiginosa”.
Dois militares e três civis relataram esse avistamento e um deles disse que já havia testemunhado a mesma coisa em 4 de dezembro mas que não teria “sido levado a sério”.
No dia seguinte ao segundo avistamento, o primeiro dia de 1958, novamente o objeto prateado apareceu no céu sobre o Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade e dessa vez foram 20 homens que testemunharam tudo.
No dia seguinte ao segundo avistamento, o primeiro dia de 1958, novamente o objeto prateado apareceu no céu sobre o Posto Oceanográfico da Ilha de Trindade e dessa vez foram 20 homens que testemunharam tudo.
No dia 16 de janeiro novamente houve alvoroço e os militares se aglomeraram nas bordas do navio Almirante Saldanha na intenção de ver melhor. A marujada ficou excitada e o fotografo profissional Almiro Baraúna estaria entre eles, este declarara que conseguiu “bater várias chapas do objeto e estar em grande expectativa…”.
Documentos da época infirmaram que as fotografias foram analisadas por diferentes institutos a isso somou-se as declarações de vários militares da Marinha do Brasil. A coisa toda foi parar na câmara dos deputados e as imagens então puderam ser divulgadas para a sociedade. O caso foi parar no livro UFO Briefing Document: The Best Available Evidence, uma das obras mais famosas sobre o tema.
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60 anos depois o episódio ainda é envolto em mistério na medida em que dezenas de pessoas declararam ter visto o “ufo”.
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60 anos depois o episódio ainda é envolto em mistério na medida em que dezenas de pessoas declararam ter visto o “ufo”.
Fonte: https://www.sociedademilitar.com.br/wp/2020/05/relatorio-da-marinha-sobre-3-avistamentos-de-ovni-desmente-reportagem-da-globo-que-diz-que-teria-sido-armacao-do-fotografo-foi-visto-por-uns-vinte-homens-da-guarnicao-diz-oficial.html Fonte para download do reatório: https://www.sociedademilitar.com.br/wp/2020/01/relatorio-disco-voador-marinha-1957-58.html
Muito bom! Parabéns como sempre, prezada e estimada Rafaela.
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