Pentágono confirmou que existem objetos voadores não identificados, mas isso quer dizer extraterrestres? NÃO!

Nesse final de abril, o Pentágono confirmou o caráter não identificado dos 3 vídeos que foram divulgados em 2017 e uma enxurrada de afirmações e comentários invadiram a mídia e a internet, como se o Pentágono tivesse confirmado, de uma vez por todas, a existência de vida extraterrestre.
No entanto, por mais que o fato de objetos desconhecidos e aparentemente guiados de forma inteligente, possa sim, levar a entender que existe uma presença extraterrestre aqui na Terra, até que se tenha uma confirmação científica e factual da vida extraterrestre, tudo o que temos ainda são especulações.
Ninguém mais do que eu deseja por isso, logo eu, que desde 3 anos de idade fico procurando por esses discos voadores no céu, como bem falava o refrão da música London, London , mas tenho que manter os pés no chão. Comemorar essa notícia como prova da existência de extraterrestres é apressado e irresponsável, além de dar munição para os céticos de plantão, a exemplo dos canais como Space Today e do Schawrza, que há tempos demonstram o seu desprezo e até mesmo o ódio que tem do tema Ufologia e esperam momentos como esse para acentuar que os ufólogos são irresponsáveis e privados de qualquer noção de metodologia científica.
O Pentágono confirmar que os objetos permanecem desconhecidos, não quer dizer necessariamente que são extraterrestres, porém, abre-se um precedente para que os cientistas de plantão que sempre se deliciaram criticando a ufologia, tenham finalmente o aval e as bençãos para que possam investigar e tentar dar alguma solução a esse caso, assim como tantos outros que têm por ai, já que esse não é o primeiro episódio de encontro insólito oficial a se manter não identificado. A França tem centenas de páginas sobre no Relatório Cometa, Itália idem, Dinamarca, Noruega e Holanda por exemplo, sequer tem protocolos de ocultação de casos envolvendo objetos voadores não identificados, até onde se sabe, e seus casos estão a disposição da pesquisa pública. Nosso próprio país tem os casos que podem interessar à classe científica, se ela realmente quisesse se envolver.
Deixo com vocês a fala do senador do estado de Nevada nos Estados Unidos que resume perfeitamente o que estpu tentando dizer:
Harry Reid, ex-senador de Nevada, estado que abriga a base conhecida como Área 51, epicentro das teorias da conspiração sobre extraterrestres, comemorou em um tuíte que o Pentágono tenha divulgado as imagens. Lamentou, porém, que os vídeos “apenas toquem a superfície das investigações e da documentação disponível”. “Os Estados Unidos devem examinar isso séria e cientificamente, assim como todas as implicações potenciais para a segurança nacional. O povo americano merece ser informado”, escreveu ele.
Não só o povo americano, senador, mas o mundo inteiro merece ser informado.
Por que o Pentágono resolveu divulgar três vídeos de OVNIs
Autoridades americanas confirmaram a veracidade das imagens que mostram os objetos e já circulavam há anos
Em outro vídeo, um objeto é visto acima das nuvens. Ouve-se no áudio da cabine o piloto ser questionado sobre se o aparelho era um drone. “Tem um enxame (…) Meu Deus, estão todos contra o vento! Um vento oeste de 120 nós (cerca de 220 km/h)!”, diz seu parceiro de voo. “Olhe para isso!”, afirma o interlocutor, no momento em que o objeto começa a girar.
Os dois vídeos de 2015:
O vídeo de 2004:
O piloto aposentado da Marinha David Fravor, que viu um desses OVNIs em 2004, disse à rede de notícias americana CNN em 2017 que o objeto se deslocava de forma irregular. “Quando me aproximei dele, ele acelerou rapidamente para o sul e desapareceu em menos de dois segundos”, relatou, acrescentando que era “como uma bola de pingue-pongue quicando em uma parede”.
O fato de um objeto ser classificado pelas autoridades com um OVNI não significa necessariamente que ele tenha origem extraterrestre. Como o próprio nome indica, o termo aponta apenas que não foi possível identificar o que foi observado. Fenômenos meteorológicos, aviões experimentais e drones são algumas das explicações para um avistamento – além, é claro, da hipótese mais popular, embora menos provável, de visitantes alienígenas.
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